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Conselho mantém afastamento de Demóstenes do Ministério Público de Goiás

A prorrogação do afastamento, por mais 60 dias, já havia sido tomada, em decisão individual, pela conselheira Claudia Chagas, relatora do processo administrativo disciplinar que investiga Demóstenes


O procurador-geral da República e presidente do CNMP, Roberto Gurgel, disse, no entanto, que a vitaliciedade "não significa uma blindagem" e não impede que Demóstenes Torres seja demitido ao final da investigação, caso seja responsabilizado.

O regimento do Ministério Público prevê o afastamento por 60 dias, em casos de processo administrativo disciplinar, prorrogável uma vez pelo mesmo período. No final de maio, vão completar 190 dias que Demóstenes Torres está afastado do cargo. O conselho, entretando, decidiu prorrogar o afastamento excepcionalmente.