Politica

Deputados contrários a Feliciano pedem rigor contra violência de seguranças

O dossiê entregue à Câmara relata agressões que teriam sido cometidas por policiais legislativos contra manifestantes. O documento cita o caso de oito ativistas que teriam sido empurrados violentamente por seguranças

postado em 25/04/2013 13:59
Integrantes da frente parlamentar em defesa dos direitos humanos apresentaram na manhã desta quinta-feira (25/4) um dossiê ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), relatando agressões que teriam sido cometidas por policiais legislativos contra manifestantes. Os ativistas são contra a permanência de Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos (CDH). O documento entregue cita o caso de oito cidadãos que teriam sido empurrados violentamente por seguranças quando tentavam protestar contra o deputado.

Durante a conversa, o grupo solicitou que a Casa apure o abuso da força policial na Câmara. Os parlamentares também questionaram o fato de haver restrição na entrada para o público nas reuniões da CDH. Na última sessão, quarta-feira (24), Feliciano afirmou ter orientado os seguranças a selecionarem quem pode entrar no local pelo ;perfil ordeiro que definissem tratar-se pessoas de bem;. De acordo com os deputados contrários ao pastor, o presidente da Câmara Henrique Edurado Alves considerou a seleção um preconceito. ;Ficou claro que o Feliciano tem direito de reservar as sessões apenas se houver tumulto; e o presidente vai proibir esse censura à liberdade de expressão;, disse o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).



Segundo o grupo, os seguranças da Câmara terão que ser identificados pelo nome para facilitar que sejam apontados os autores das agressões. o presidente da Casa teria também determinado que os corredores das comissões não sejam mais fechados nos dias em que houver reunião da CDH, como tem acontecido. "O Feliciano precisará ser lembrado de seus limites como presidente da CDH, ele não pode impedir pessoas de circularem na Câmara só porque acha que elas não são de bem", disse a deputada Erika Kokay (PT-DF).

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