O presidente do Senado, Renan Calheiros, não tem dado mostras de que pretende acabar com o setor de check-in da Casa nem com os serviços VIPs oferecidos aos moradores de apartamentos funcionais, como porteiro, marceneiro, lavadeira e "carregador de móveis".
[SAIBAMAIS]
Em 29 de abril, o Correio revelou que os nove funcionários que recebem, em média, R$ 19,7 mil líquidos para retirar bilhetes no balcão das companhias aéreas, carregar malas, resolver problemas de embarque e de extravio de bagagens não foram afetados pela reforma administrativa do Senado. Os cortes também não atingiram a Coordenação de Administração de Residências Oficiais ; são 12 servidores e 52 terceirizados.
[VIDEO2]
Entre os efetivos, apenas um recebeu menos de R$ 20 mil líquidos em março. Perguntado sobre a manutenção de privilégios, Calheiros afirmou que está cortando despesas e racionalizando o processo administrativo. "Tudo que for diagnosticado será resolvido. Essa é a nossa disposição. De acertar, resolver, reduzir o gigantismo do senado, de dar eficiência, de fazer mais com menos", afirmou. Especificamente sobre esses dois setores, disse: "Eu ainda não vi esse material".
Releia a matéria publicada pelo Correio
[VIDEO1]