postado em 13/05/2013 13:25
Mesmo com a intenção do presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) de quebrar prazos para aprovar a Medida Provisória (MP) 595/2012, chamada MP dos Portos, até quarta-feira (15/5), as lideranças partidárias do Senado necessitam aguardar o desfecho desse tema na Câmara dos Deputados.
[SAIBAMAIS]Os senadores estão em uma espécie de compasso de espera, uma vez que deputados como o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), já avisaram que vão obstruir a votação nesta segunda-feira (13/5) e amanhã (14), prazo máximo com que trabalha o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
;Não adianta antecipar qualquer movimento no Senado e criar desgastes com as bancadas daqui sem ter o resultado da Câmara;, avaliou o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM). O senador acrescentou que ;no momento em que o clima na Câmara já ultrapassou o ponto de ebulição, até comentário óbvio é motiva para confusão;.
Relator da MP dos Portos na comissão especial do Congresso, Eduardo Braga disse que ;sofreu; para aprovar seu parecer. Ele ressaltou que fez 150 alterações no seu relatório para chegar a um acordo com todos os partidos, inclusive a oposição. Para o líder do governo, ;o limite do acordo; foi feito na comissão especial.
;Depois de tudo que foi feito, quando achávamos que estava tudo entendido, alguns parlamentares querem mais. Agora me compete esperar;, resignou-se Eduardo Braga.
O líder do DEM, José Agripino (RN), considera difícil a aprovação dessa matéria pela Câmara. A seu ver, as declarações feitas pelo deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) não podem ficar sem resposta. Na sessão da semana passada, ele disse em plenário que ;houve negociatas; na elaboração de emendas ao texto da MP.
;Eu considero muito difícil essa matéria chegar aqui até quarta-feira. O Senado merece o mínimo de respeito para ter tempo de debater uma medida provisória da importância desta;, ressaltou José Agripino.
O líder do PP, Francisco Dornelles (RJ), é favorável a iniciativas que favoreçam maior participação do setor privado na infraestrutura do país, seja por concessões, parceria público-privada (PPP) ou privatizações, para solucionar carências nos setores de energia, transportes e comunicações. No entanto, disse que ;é extremamente problemático; examinar e votar a MP dos Portos em um prazo de 24 horas.
Dornelles lembrou que uma votação em tempo curto ocorreu com a MP do setor de energia que, depois, se pôde ver que a redação e o conteúdo ;contrariavam os objetivos pretendidos;.
O líder do PMDB, Eunício Oliveira (CE), trabalha para que a MP dos Portos seja votada no Congresso antes da quinta-feira (16), quando perderá a eficácia. À Agência Brasil, ele disse que pediu para dois deputados da bancada do Ceará que ajudem o governo a aprovar a matéria na Câmara.
Eunício Oliveira reconhece, no entanto, que qualquer entendimento a ser construído tem que respeitar a oposição. O problema reside neste ponto: para que se evite o rolo compressor da base aliada, qualquer acordo terá que ser avalizado pelos líderes do DEM, PSDB e PPS, segundo analisam outras lideranças de bancadas do Senado.
[SAIBAMAIS]Os senadores estão em uma espécie de compasso de espera, uma vez que deputados como o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), já avisaram que vão obstruir a votação nesta segunda-feira (13/5) e amanhã (14), prazo máximo com que trabalha o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
;Não adianta antecipar qualquer movimento no Senado e criar desgastes com as bancadas daqui sem ter o resultado da Câmara;, avaliou o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM). O senador acrescentou que ;no momento em que o clima na Câmara já ultrapassou o ponto de ebulição, até comentário óbvio é motiva para confusão;.
Relator da MP dos Portos na comissão especial do Congresso, Eduardo Braga disse que ;sofreu; para aprovar seu parecer. Ele ressaltou que fez 150 alterações no seu relatório para chegar a um acordo com todos os partidos, inclusive a oposição. Para o líder do governo, ;o limite do acordo; foi feito na comissão especial.
;Depois de tudo que foi feito, quando achávamos que estava tudo entendido, alguns parlamentares querem mais. Agora me compete esperar;, resignou-se Eduardo Braga.
O líder do DEM, José Agripino (RN), considera difícil a aprovação dessa matéria pela Câmara. A seu ver, as declarações feitas pelo deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) não podem ficar sem resposta. Na sessão da semana passada, ele disse em plenário que ;houve negociatas; na elaboração de emendas ao texto da MP.
;Eu considero muito difícil essa matéria chegar aqui até quarta-feira. O Senado merece o mínimo de respeito para ter tempo de debater uma medida provisória da importância desta;, ressaltou José Agripino.
O líder do PP, Francisco Dornelles (RJ), é favorável a iniciativas que favoreçam maior participação do setor privado na infraestrutura do país, seja por concessões, parceria público-privada (PPP) ou privatizações, para solucionar carências nos setores de energia, transportes e comunicações. No entanto, disse que ;é extremamente problemático; examinar e votar a MP dos Portos em um prazo de 24 horas.
Dornelles lembrou que uma votação em tempo curto ocorreu com a MP do setor de energia que, depois, se pôde ver que a redação e o conteúdo ;contrariavam os objetivos pretendidos;.
O líder do PMDB, Eunício Oliveira (CE), trabalha para que a MP dos Portos seja votada no Congresso antes da quinta-feira (16), quando perderá a eficácia. À Agência Brasil, ele disse que pediu para dois deputados da bancada do Ceará que ajudem o governo a aprovar a matéria na Câmara.
Eunício Oliveira reconhece, no entanto, que qualquer entendimento a ser construído tem que respeitar a oposição. O problema reside neste ponto: para que se evite o rolo compressor da base aliada, qualquer acordo terá que ser avalizado pelos líderes do DEM, PSDB e PPS, segundo analisam outras lideranças de bancadas do Senado.