postado em 13/05/2013 16:18
O atual coordenador da Comissão Nacional da Verdade, Paulo Sérgio Pinheiro, anunciou na tarde desta segunda-feira (13/5) que Rosa Cardoso será coordenadora da comissão a partir de 17 de maio. Rosa Maria Cardos é advogada e professora universitária, teve atuação destacada na defesa de presos políticos nos estados de São Paulo, do Rio de Janeiro e no Distrito Federal durante a ditadura militar.
O anúncio foi feito durante seminário realizado em conjunto com Organização das Nações Unidas sobre o primeiro ano de funcionamento da comissão. A coordenação funciona de maneira rotativa. Cada coordenador permanece na função durante três meses, sendo permitida uma recondução. Paulo Sérgio Pinheiro assumiu a função no dia 16 de fevereiro de 2013.
Na última sexta-feira (10/5), a Comissão da Verdade realizou uma tomada pública de depoimentos e ouviu o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, acusado de praticar tortura, sequestrar e assassinar militantes políticos no período em que comandou o Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna do 2; Exército em São Paulo (DOI-Codi-SP).
O depoimento foi cercado de expectativas, em razão de uma decisão da Justiça que lhe concedeu o direito de permanecer em silêncio. A comissão também ouviu o ex-sargento Marival Chaves, ex-integrante do DOI-Codi ), que confirmou a presença de Ustra nas sessões de tortura e o vereador de São Paulo, Gilberto Natalini (PV-SP), que disse que o ex-coronel o torturou pessoalmente.
O anúncio foi feito durante seminário realizado em conjunto com Organização das Nações Unidas sobre o primeiro ano de funcionamento da comissão. A coordenação funciona de maneira rotativa. Cada coordenador permanece na função durante três meses, sendo permitida uma recondução. Paulo Sérgio Pinheiro assumiu a função no dia 16 de fevereiro de 2013.
Na última sexta-feira (10/5), a Comissão da Verdade realizou uma tomada pública de depoimentos e ouviu o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, acusado de praticar tortura, sequestrar e assassinar militantes políticos no período em que comandou o Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna do 2; Exército em São Paulo (DOI-Codi-SP).
O depoimento foi cercado de expectativas, em razão de uma decisão da Justiça que lhe concedeu o direito de permanecer em silêncio. A comissão também ouviu o ex-sargento Marival Chaves, ex-integrante do DOI-Codi ), que confirmou a presença de Ustra nas sessões de tortura e o vereador de São Paulo, Gilberto Natalini (PV-SP), que disse que o ex-coronel o torturou pessoalmente.