Politica

Planalto mobiliza ministros e intensifica o lobby por MP dos Portos

Além de R$ 1 bilhão em emendas, Executivo mobiliza ministros e cobra vitória na votação na Câmara, remarcada para a manhã de hoje

Antonio Temóteo
postado em 14/05/2013 06:48
Ideli, o líder do governo Arlindo Chinaglia, o ministro dos Portos, Leônidas Cristino, e o líder do PT José Guimarães: governo corre contra o tempo
Além de prometer a liberação de R$ 1 bilhão em emendas parlamentares aos deputados em troca da aprovação da Medida Provisória 595/2012, a MP dos Portos, o Planalto cobrou do primeiro escalão federal mobilização total com o propósito de assegurar o novo marco regulatório do setor. Apesar do time em campo e da promessa bilionária, a convocação da sessão extraordinária feita pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para as 18h de ontem não deu em nada. Alves preferiu encerrar a sessão, por volta das 20h, para não correr o risco de ver a votação obstruída por partidos da oposição e do PMDB. Alves marcou outra sessão extraordinária, às 11h de hoje, para apreciar a matéria. Até o fim da noite de ontem, o vice-presidente da República, Michel Temer, ainda se reunia com lideranças do governo e do Congresso para buscar uma solução para o caso (leia mais na coluna Brasília-DF, na página 6). O Executivo avalia mudanças no texto a fim de evitar a derrota após os esforços dos últimos dias.



[SAIBAMAIS]Logo na manhã de ontem, a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, se reuniu com ministros da coordenação política e da área de infraestrutura para que eles orientassem os parlamentares a votar a medida, considerada essencial pelo Planalto. A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, passou cerca de quatro horas ontem no Congresso reunida com líderes da base. Ela prometeu aos deputados a liberação de R$ 1 bilhão em emendas nos próximos meses, conforme antecipou o Correio na edição de ontem, mas negou que o anúncio do pagamento dos recursos tenha relação com a votação da MP dos Portos. O deputado Eduardo Cunha (RJ), líder do PMDB na Câmara, disse que o ;partido não está à venda;.

Além de R$ 1 bilhão em emendas, Executivo mobiliza ministros e cobra vitória na votação na Câmara, remarcada para a manhã de hoje

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