Politica

Biden compara avanços da América Latina com a queda do Muro de Berlim

A partir da queda do Muro de Berlim houve uma série de episódios que marcaram o fim dos governos socialistas

postado em 31/05/2013 16:58
O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comparou nesta sexta-feira (31/5) os avanços em vários países na América Latina, inclusive o Brasil, às mudanças provocadas pela queda do Muro de Berlim ; uma barreira física, construída pela República Democrática Alemã (Alemanha Oriental), que circundava Berlim Ocidental, separando-a da Alemanha Oriental, e que começou a ser derrubada em novembro de 1989.

A queda do muro que dividia a Alemanha é compreendida por estudiosos como uma espécie de divisor de águas, pois encerrou a compreensão do mundo entre capitalistas e socialistas. A partir da queda do Muro de Berlim houve uma série de episódios que marcaram o fim dos governos socialistas, como a divisão da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), que era formada por 15 repúblicas.

;O que ele [Joe Biden] reiterou, pela primeira vez, a conclusão importante é que se pode contemplar uma América Latina, um hemisfério, como ele costuma dizer, que é democrático, que cresce, que é um grande feito e que gera elevadas expectativas, como as que surgiram na Europa, quando houve a queda do Muro de Berlim;, explicou o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota.



[SAIBAMAIS] O chanceler ressaltou que a presença de Biden durante três dias no Brasil é a confirmação de que os Estados Unidos dão o status de ;parceiro estratégico; ao país. Patriota lembrou que, em outubro deste ano, a presidenta Dilma Rousseff fará uma visita de Estado aos Estados Unidos, situação considerada rara pelas autoridades norte-americanas.

Patriota destacou que, nas reuniões de que participou em Brasília, Biden conversou sobre investimentos, comércio, defesa, alta tecnologia, educação e ciência. ;É um novo capítulo das relações bilaterais;, disse o ministro. ;Existe um sentimento de que essa agenda será aprofundada;, disse ele.

Em Brasília, o vice-presidente norte-americano manteve encontros com com a presidenta Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer, o chanceler Antonio Patriota, o ministro de Minas e Energia, Édison Lobão, e a presidenta da Petrobras, Graça Foster.

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