postado em 05/06/2013 07:59
O turbulento relacionamento do governo federal com o principal partido da base aliada, o PMDB, passará por novos testes nesta semana. Deve ser votada amanhã a medida provisória da cesta básica, que, além de desonerar produtos de primeira necessidade, absorveu outra MP, que reduz a tarifa de energia. O assunto é considerado estratégico pela presidente Dilma Rousseff, principalmente após o último atrito com o PMDB na terça-feira (4/6), quando o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), decidiu não votar o texto de duas MPs para votação, alegando falta de tempo para a adequada apreciação da matéria.Na quinta-feira (6/5) também termina o prazo para os vetos à MP dos Portos e pelo menos um deles já é dado como certo ; o da emenda ;tio Patinhas;, do líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), que tensionou a votação da matéria na Câmara. Ontem, a cúpula peemedebista e Dilma resolveram discutir a relação e aparar as arestas. Em público, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pediu um minuto de aplausos à presidente, em viagem a Natal. A portas fechadas, a cúpula do partido se reuniu com a chefe do Executivo para fazer resolver problemas do ;casamento;, principalmente no que diz respeito à articulação do Planalto com o Congresso. Na reunião, que terminou às 22h, discutiram ainda um novo rito para a tramitação das MPs e a possibilidade de recriação de um conselho político para tratar com a base, com a participação de Dilma.