Juliana Braga
postado em 10/06/2013 08:33
A pouco mais de um ano do início oficial da campanha eleitoral de 2014, a indefinição ainda assombra a aliança entre PT e PMDB em oito unidades da Federação. Em contrapartida, é provável que as duas legendas fechem um palanque comum em 10 estados, e já se desenha um ambiente de divisão em outros nove. As indefinições e os rachas, entretanto, representam, em alguns casos, somente disputas regionais e não impedem que, mesmo em palanques diferentes, as duas legendas trabalhem para a reeleição da presidente Dilma Rousseff. Já em outras localidades, as dúvidas giram em torno da decisão do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), em sair candidato à Presidência ou não. Nesses casos, é essa definição que determinará se haverá nome próprio dos dois partidos ou unidade.
No Rio Grande do Sul, por exemplo, a possibilidade de aliança entre as duas legendas é zero. O governador Tarso Genro (PT) tentará a reeleição e não conseguiu atrair o PMDB para o palanque. Ainda não há definição, mas podem ser candidatos o ex-ministro da Agricultura Mendes Ribeiro (PMDB) ou o ex-governador Germano Rigoto (PMDB). Como os prováveis outros candidatos são o deputado federal Vieira da Cunha (PDT) e a senadora Ana Amélia (PP), Dilma Rousseff poderá contar com até quatro palanques no estado considerado seu berço político.