Politica

Renan Calheiros e Henrique Alves discutem proposta sobre a Constituinte

A expectativa é que Renan Calheiros %u2013 quem tem reunião marcada com a presidente Dilma Rousseff, as 17h30, - ainda se encontre com os líderes da base governista

postado em 25/06/2013 13:50
Os presidentes da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, e do Senado Federal, Renan Calheiros, se reuniram neste terça-feira (25/6) para avaliar as propostas apresentadas ontem pela presidente Dilma Rousseff em resposta às manifestações que tomam as ruas do país desde a última semana. Nos bastidores do Congresso, a ideia de um plebiscito e da formação de uma constituinte exclusiva não agradou a alguns parlamentares da oposição e da base aliada.

[SAIBAMAIS]Ao chegar ao Congresso, o presidente da Câmara Henrique Alves, havia evitado comentar as declarações do Palácio do Planalto. Alves limitou-se a dizer ;não acho nada;, ao falar sobre a proposta da constituinte. O presidente do Senado está reunido agora com líderes da oposição, como os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Cristovam Buarque (PDT-DF), José Agripino (DEM-RN), Mário Couto (PSDB-PA), Pedro Taques (PDT-MT), Pedro Simon (PMDB-RS), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF).



A expectativa é que Renan Calheiros ; quem tem reunião marcada com a presidente Dilma Rousseff, as 17h30, - ainda se encontre com os líderes da base governista, senadores Eduardo Braga (PMDB-AM), Wellington Dias (PT-PI), Gim Argello (PTB-DF), Eunicio Oliveira (PMDB-CE) e Acir Gugacz (PDT-RO) e, em seguida, com o ministro da Educação, Aloizio Mercandante, com a Mesa-Diretora do Senado Federal e com o presidente da Ordem dos Advogados no Brasil (OAB), Marcus Vinicius.

Nos corredores do Congresso, o líder do partido na Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse que o Legislativo deve aguardar proposta sobre o plebiscito, mas defendeu que, se for aberta uma Constituinte, o espaço deverá ser usado tanto para discutir reforma política quanto reforma tributária. Cunha disse que a discussão política inclui uma série de debates que vão desde o modelo político adotado no país, reeleições, tempo de mandato até as formas de governo, como o presidencialismo e parlamentarismo.

;Não sei se é o que as ruas estão pedindo [o plebiscito], as ruas estão pedindo muitas coisas;, ponderou. Cunha disse que o anúnciou da presidenta foi um gesto político estudado. ;Não discuto habilidade ou inabilidade. Estamos discutindo uma posição política. Agora vamos ver como ela vai materializar isso;, acrescentou.

Com uma posição menos flexível, o líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO), disse que o Congresso Nacional não pode aceitar a proposta que, segundo ele, é inconstitucional. ;Ninguém é contra plebiscito. Ninguém tem posição contrária em ouvir as ruas. Mas, não podemos admitir que a presidenta faça proposta que não está prevista e não é aceita pela Constituição brasileira;, disse. Para Caiado, a situação é delicada e as manifestações destacaram reivindicações ;corretas que esse governo não soube identificar;.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação