postado em 25/06/2013 17:12
São Paulo ; O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, demonstrou ter ficado satisfeito com o resultado da reunião de segunda-feira (24/6) com a presidenta Dilma Rousseff, demais governadores e prefeitos. Ele disse que ;foi reunião importante; e que pretende estudar com muita atenção a proposta de reforma política. ;Quero louvar a questão da reforma política;, disse ele, nesta terça-feira (25/6), após receber comissão de líderes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e do Movimento Terra Livre.
Alckmin disse que defende a reforma política há muito. ;Esta é uma crise política, uma crise de representatividade, falência do modelo político;, avaliou ele, destacando duas alterações que considera possíveis de aprovação em curto prazo, sem necessidade de um plebiscito: fim das coligações partidárias proporcionais, para acabar com a legenda de aluguel no horário eleitoral, e a adoção do voto distrital.
[SAIBAMAIS];Partido político [deve] valer por suas ideias, pelos seus quadros e não pelo tempo na televisão;, disse em referência às coligações. Quanto ao voto distrital, calculou que as campanhas custariam menos.
;Como é que pode alguém ser eleito deputado em São Paulo, se precisa pedir votos em um estado com mais eleitores do que a Argentina. Temos 32 milhões de eleitores em São Paulo, é maior do que a Argentina [27 milhões]. Como uma pessoa pode fazer uma campanha em uma Argentina inteira. Não tem vínculo;, avaliou o governador.
Para se eleger no estado pelo seu tamanho, segundo observou, só vai se sobressair quem está presente na mídia ou é conhecido pela atuação como jogador de futebol, artista ou que tenha apoio de grupos corporativos; tem muito dinheiro ou ainda se beneficia da máquina pública.
Alckmin disse que defende a reforma política há muito. ;Esta é uma crise política, uma crise de representatividade, falência do modelo político;, avaliou ele, destacando duas alterações que considera possíveis de aprovação em curto prazo, sem necessidade de um plebiscito: fim das coligações partidárias proporcionais, para acabar com a legenda de aluguel no horário eleitoral, e a adoção do voto distrital.
[SAIBAMAIS];Partido político [deve] valer por suas ideias, pelos seus quadros e não pelo tempo na televisão;, disse em referência às coligações. Quanto ao voto distrital, calculou que as campanhas custariam menos.
;Como é que pode alguém ser eleito deputado em São Paulo, se precisa pedir votos em um estado com mais eleitores do que a Argentina. Temos 32 milhões de eleitores em São Paulo, é maior do que a Argentina [27 milhões]. Como uma pessoa pode fazer uma campanha em uma Argentina inteira. Não tem vínculo;, avaliou o governador.
Para se eleger no estado pelo seu tamanho, segundo observou, só vai se sobressair quem está presente na mídia ou é conhecido pela atuação como jogador de futebol, artista ou que tenha apoio de grupos corporativos; tem muito dinheiro ou ainda se beneficia da máquina pública.