Politica

PSOL defende reforma política por meio de proposta de iniciativa popular

Para o presidente do PSOL, uma proposta de reforma política de iniciativa popular tem muito mais chance de ser aprovada, assim como ocorreu com a proposta de ficha limpa

postado em 25/06/2013 19:34
Lideranças do PSOL defenderam nesta terça-feira (25/6) a aprovação de uma reforma política de iniciativa popular ao invés de um plebiscito para a convocação de uma constituinte exclusiva para tratar do assunto. Segundo o presidente do partido, deputado Ivan Valente (SP), uma proposta de iniciativa popular tem o respaldo e a força das ruas e todas as chances de ser aprovada rapidamente pelo Congresso Nacional.

;O PSOL está engajado na coleta de assinaturas de uma proposta de iniciativa popular que estabelece uma profunda reforma política no país, eliminando a influência do poder econômico e incrementando os mecanismos de controle de participação popular;, disse Ivan Valente. ;Preferimos uma emenda popular que venha das ruas, com a força das ruas, com mais de 1,6 milhão de assinaturas. Se vem com pressão das ruas o projeto será votado rapidamente;.



Para o presidente do PSOL, uma proposta de reforma política de iniciativa popular tem muito mais chance de ser aprovada, assim como ocorreu com a proposta de ficha limpa. Valente informou que o mesmo movimento que produziu a Lei da Ficha Limpa que, aproveitando essa onda do movimento social, agora vem com a proposta de reforma, política que já está sendo discutida por vários setores da sociedade civil para que sejam coletadas as assinaturas e apresentada ao Congresso.

;O PSOL estará à frente dessa coleta de assinatura. Acredito que em um mês, ou no máximo em um mês e meio, teremos as assinaturas para apresentar a proposta. É uma proposta de iniciativa popular, que vem com a legitimidade da mobilização popular. A coleta das assinaturas deverá começar rapidamente;, disse Ivan Valente.

As lideranças do PSOL presentes à coletiva, no Salão Verde da Câmara, informaram que o partido apoia a continuidade da luta nas ruas por direitos e que a voz direta das ruas exige das autoridades respostas concretas e imediatas aos grandes problemas nacionais, especialmente nas áreas da saúde, da educação, do transporte e da segurança.

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