Politica

Data do plebiscito deve ser definida até o final do dia, diz ministro

Parlamentares de "todos os partidos" e entidades da sociedade civil serão ouvidos pelo governo para consolidar a proposta de perguntas que será enviada ao Congresso

Juliana Braga
postado em 26/06/2013 13:33
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou que até o final do dia o governo federal acertará com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, a data de realização do plebiscito. Segundo ele, será necessário acertar agora questões operacionais e a intenção é realizá-lo o mais breve possível. O governo ouvirá nos próximos dias parlamentares de ;todos os partidos; e entidades da sociedade civil para consolidar a proposta de perguntas que será enviada ao Congresso Nacional.

O ministro explicou que é preciso verificar, por exemplo, o tempo necessário para disponibilizar e programar as urnas eletrônicas para a consulta. ;Há um problema logístico, operacional, para você construir todos os procedimentos;, detalhou. ;Agora estamos aguardando os trabalhos do TSE para ele verificar a maior brevidade possível, para que seja viável operacionalmente a realização. Vamos aguardar o trabalho técnico de organização;, relatou. Cármen Lúcia será consultada sobre a data ainda hoje. Quem deve fazer o contato é o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.



Mercadante também descartou a realização de referendo, no lugar de um plebiscito. Segundo ele, o referendo limita a participação popular nas propostas. ;A população não tem uma interferência direta na construção da reforma política. Através do plebiscito nós vamos abrir um grande debate político sobre as propostas para temas como financiamento de campanha, sistema de voto e outros;, explicou.

Para consolidar qual será a proposta do Executivo para as perguntas a serem feitas, a presidente Dilma Rousseff realizará, ao longo da semana, uma série de reuniões com presidentes de partido, líderes parlamentares ; da base e oposição --, além de organizações da sociedade civil ainda não ouvidas. Também trabalhará uma equipe de especialistas e juristas, que está sendo coordenada pelo Palácio do Planalto.

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