Politica

Após reunião, centrais sindicais criticam Dilma e convocam greve geral

O presidente da Força Sindical, Paulo Silva Pereira, reclamou de a presidente nunca ter atendido às pautas dos trabalhadores

Juliana Braga
postado em 26/06/2013 13:41
Apesar de ter prometido diálogo com centrais sindicais, a presidente Dilma Rousseff foi duramente criticada após reunião com os trabalhadores na manhã desta quarta-feira (26/6), no Palácio do Planalto. Representantes das centrais reclamaram que a presidente não deu nenhum encaminhamento às reivindicações, já conhecidas, e chegaram a convocar uma greve geral para o próximo dia 11.

Presidente se reuniu nesta manhã com representantes de centrais sindicais: reclamação é de que Dilma não atendeu às pautas dos trabalhadores

[SAIBAMAIS]O presidente da Força Sindical, Paulo Silva Pereira, reclamou de Dilma nunca ter atendido, mesmo em reuniões anteriores, às pautas dos trabalhadores. ;Hoje foi pior ainda, porque simplesmente, nem encaminhamento às nossas reivindicações foram dadas. Então quero aqui lamentar essa reunião com a presidente Dilma;, criticou. Segundo ele, a presidente apresentou os cinco pontos do pacto, ouviu os representantes das sindicais, mas antes de dar qualquer posicionamento sobre o que foi dito, Dilma levantou-se e foi embora, alegando estar atrasada para outra agenda.



Coube ao presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, defender a postura de Dilma Rousseff. ;Essa reunião não foi chamada para discutir a pauta dos trabalhadores. Os trabalhadores tem a pauta que é negociada na mesa específica de negociação e que tem uma reunião no dia 3 (de julho), justificou. Mas mesmo ele, reconheceu que o tratamento dado por Dilma não é o mais adequado. ;Nós também achamos que o governo tem quew tratar melhor a pauta dos trabalhadores, tem de destravar a pauta e atender as nossas reivindicações;, ponderou.

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, também saiu em defesa da presidente. Segundo ele, a reunião de hoje era para conversar sobre o momento que vive o país hoje.

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