postado em 03/07/2013 15:21
O Congresso Nacional declarou nesta quarta-feira (3/7) a anulação de 1478 vetos que foram considerados prejudicados pelos parlamentares, pois são leis que não seriam mais votadas por não terem mais impacto, como o caso das leis orçamentárias de anos anteriores. A decisão foi tomada durante uma reunião com todos os parlamentares, embora os vetos sejam apenas dos deputados.
Essa votação é uma resposta a iniciativa da presidente Dilma Rousseff que teria jogado o foco das manifestações para o Congresso. A partir da semana que vem, serão votados vetos polêmicos para o Governo como alguns trechos do código florestal e da MP dos Portos.
Na Câmara, líderes partidários da base aliada devem continuar obstruindo a pauta das comissões até que os critérios de apreciação dos vetos sejam definidos. ;Ficamos surpresos ao final da reunião quando o líder do PMDB, Eduardo Cunha, disse que estava mantido o processo de obstrução. Acho que foi uma ducha de água fria em um momento em que a gente estava muito próximo de ter um entendimento;, disse o líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI).
Para o senador, o Congresso tem que pensar nas prioridades apresentadas pela onda de manifestações que marcou as últimas semanas. ;O fato concreto é que, independentemente de quem é governo e quem é oposição, todos temos que olhar esse grito que vem de fora. O Congresso não pode, por situações especificas, deixar de olhar os interesses do Brasil;, disse Wellington Dias.
A obstrução também foi apoiada pelo líder do PPS, Rubens Bueno (PR). ;Enquanto o Senado não aprovar as regras de votação dos vetos, estamos propondo à oposição que não votemos nada no Congresso;,
Para solucionar o problema do acúmulo de vetos, uma das propostas que está sendo considerada prevê que eles passem a trancar a pauta de votações do Congresso depois de 30 dias da leitura. Um projeto de resolução nesse sentido já foi aprovado por unanimidade pela Mesa Diretora da Câmara, mas ainda precisa ser apreciado no Senado.
;Não queremos mais ter a pressão do líder do governo que diz que, se alterar o projeto, a presidenta Dilma vai vetar, como se fosse a última fase do processo legislativo;, disse o líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO).
Na próxima quarta-feira (10/7), os parlamentares voltam a se reunir e cada partido poderá indicar dois vetos como prioridade de votação.
Essa votação é uma resposta a iniciativa da presidente Dilma Rousseff que teria jogado o foco das manifestações para o Congresso. A partir da semana que vem, serão votados vetos polêmicos para o Governo como alguns trechos do código florestal e da MP dos Portos.
Na Câmara, líderes partidários da base aliada devem continuar obstruindo a pauta das comissões até que os critérios de apreciação dos vetos sejam definidos. ;Ficamos surpresos ao final da reunião quando o líder do PMDB, Eduardo Cunha, disse que estava mantido o processo de obstrução. Acho que foi uma ducha de água fria em um momento em que a gente estava muito próximo de ter um entendimento;, disse o líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI).
Para o senador, o Congresso tem que pensar nas prioridades apresentadas pela onda de manifestações que marcou as últimas semanas. ;O fato concreto é que, independentemente de quem é governo e quem é oposição, todos temos que olhar esse grito que vem de fora. O Congresso não pode, por situações especificas, deixar de olhar os interesses do Brasil;, disse Wellington Dias.
A obstrução também foi apoiada pelo líder do PPS, Rubens Bueno (PR). ;Enquanto o Senado não aprovar as regras de votação dos vetos, estamos propondo à oposição que não votemos nada no Congresso;,
Para solucionar o problema do acúmulo de vetos, uma das propostas que está sendo considerada prevê que eles passem a trancar a pauta de votações do Congresso depois de 30 dias da leitura. Um projeto de resolução nesse sentido já foi aprovado por unanimidade pela Mesa Diretora da Câmara, mas ainda precisa ser apreciado no Senado.
;Não queremos mais ter a pressão do líder do governo que diz que, se alterar o projeto, a presidenta Dilma vai vetar, como se fosse a última fase do processo legislativo;, disse o líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO).
Na próxima quarta-feira (10/7), os parlamentares voltam a se reunir e cada partido poderá indicar dois vetos como prioridade de votação.
Com informações de Amanda Almeida e agências