Após participarem de protestos físicos, empresários e pesquisadores do mundo virtual criaram o movimento Pivota Brasil e começaram a discutir ideias para unir tecnologia e política. Em Brasília, o grupo vira noites elaborando aplicativos que, entre outros, estimula a criação de leis com iniciativa popular. O nome, Pivota, sugere que o país faça o que as startups costumam fazer, quando um projeto não está dando certo. Elas dão um pivô, reconhecem o erro, mudam de caminho e fazem uma readaptação para um modelo melhor.
Em duas reuniões, na Casa das Redes ; espécie de embaixada do movimento cultural Fora do Eixo, em Brasília ;, o grupo conseguiu elaborar 15 ideias para que o debate levantado pelas manifestações não se esgote. Um dos participantes, Marcos Oliveira, empresário e fundador da startup de pesquisa imobiliária Urbanizo Marcos, comenta que o mais impressionante foi conseguir reunir mais de 40 profissionais de diversas áreas, como humanas, exatas e arte, em torno de uma causa única. ;Estamos todos tentando entender o que está acontecendo e querendo ajudar;, destaca.