Politica

Projetos do Congresso em resposta aos protestos andam a passos lentos

Parlamentares adiaram, inclusive, a primeira reunião para tratar sobre a reforma política

Juliana Braga
postado em 11/07/2013 08:02
Rejeitada na terça-feira, a proposta que modifica as regras dos suplentes acabou aprovada ontem no Senado

Anunciada como resposta às reclamações das ruas, a agenda positiva da Câmara e do Senado encalhou na disputa entre as duas Casas pelo protagonismo das iniciativas e no corporativismo da classe política. Um dia depois de divulgarem a formação de um grupo para discutir a reforma na legislação eleitoral ; tratada como principal item da pauta positiva ;, os deputados já mostraram como a discussão será difícil e adiaram a primeira reunião do colegiado por uma disputa de petistas pelo comando dos trabalhos.

[SAIBAMAIS]Depois de derrotar a proposta da presidente Dilma Rousseff sobre um plebiscito para discutir reforma política, a Câmara anunciou que formaria um grupo para criar uma projeto sobre o assunto e, depois, submetê-lo a um referendo. Ontem, porém, o demonstrado empenho pelo tema já tropeçou em uma briga interna. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), escolheu Cândido Vaccarezza (PT-SP) ; que presidia um colegiado sobre minirreforma eleitoral ; para o comando dos trabalhos, o que gerou um desconforto para Henrique Fontana (PT-RS).



Parlamentares adiaram, inclusive, a primeira reunião para tratar sobre a reforma política

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