Politica

No Uruguai, Dilma critica interrupções de rodovias durante manifestações

A presidente criticou, no entanto, as interrupções de rodovias e os atos violentos que, em sua opinião, precisam ser condenados e coibidos pelo governo

postado em 12/07/2013 09:23
Dilma Rousseff durante uma reunião no Palácio do PlanaltoAo desembarcar em Montevidéu (Uruguai) na noite dessa quinta-feira (11/7), para a reunião de cúpula do Mercosul, a presidente Dilma Rousseff fez um balanço dos protestos promovidos em todo o país. Segundo ela, ;as manifestações têm que ser respeitadas; porque reivindicar direitos sociais ;e querer mais é algo muito positivo para a democracia;. A presidente criticou, no entanto, as interrupções de rodovias e os atos violentos que, em sua opinião, precisam ser condenados e coibidos pelo governo.

;Nós contamos também com o Judiciário, para multar aquelas organizações e aquelas entidades que paralisam estradas porque o direito de ir e vir é fundamental. É um direito democrático;, disse Dilma, em entrevista na porta do hotel em que está hospedada. Para ela, o governo deveria acelerar as reformas para atender às demandas da população. ;Precisamos de melhor serviço no Brasil;. A presidente lembrou que, nos últimos dez anos, o país ;avançou de forma expressiva;. Essas conquistas, disse, ;vieram para ficar e não serão de nenhuma forma abaladas;. Cabe agora ;aumentar os direitos sociais;.



O ministro da Educação, Aloizio Mercadante ; que acompanha a presidente na viagem a Montevidéu ; também criticou o bloqueio de estradas porque ;prejudica a vidas das pessoas e não constrói nada ; não gera mais democracia, nem mais direitos sociais;. Ele disse que as manifestações precisam ser respeitadas, mas que os manifestantes também precisam respeitar os direitos dos outros. ;Isso faz parte do amadurecimento e acho que está cada vez mais sólido;. Mercadante considera que os protestos estão ;mais moderados;. Segundo ele, o Brasil está encerrando um ciclo.

Para o ministro, a inflação vai cair. Ele voltou a defender destinação de 75% dos recursos dos royalties do petróleo e dos rendimentos do Fundo Social à educação e de 25% à saúde. Mercadante lembrou a licitação para o campo de Libra, na Bacia de Santos, em outubro. ;É a maior licitação da história da economia internacional do petróleo. São entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris. A estimativa é que Libras produza, em 35 anos, US$ 1 trilhão aproximadamente. Usar essa riqueza para a educação é um grande avanço;, completou.

[SAIBAMAIS]

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação