postado em 12/07/2013 17:30
Diferente do que foi dito pelo governo sobre o fim do programa Bolsa Família, dois meses depois do caso a Polícia Federal chegou a conclusão de que foi espontâneo, sem indícios de crime. No total, 180 beneficiários e 64 gerentes da Caixa Econômica Federal nas localidades onde ocorreu o maior volume de saques foram ouvidos.
Ao cruzar as informações, a polícia constatou grande aumento no volume de saques nas cidades de Ipu (CE) e Cajazeiras (PB) já nas primeiras horas do dia 18 de maio (sábado). Essas duas cidades apresentaram, proporcionalmente, o maior número de saques dos benefícios no final de semana.
Ao cruzar as informações, a polícia constatou grande aumento no volume de saques nas cidades de Ipu (CE) e Cajazeiras (PB) já nas primeiras horas do dia 18 de maio (sábado). Essas duas cidades apresentaram, proporcionalmente, o maior número de saques dos benefícios no final de semana.
[SAIBAMAIS];Os principais motivos que teriam levados essas pessoas às agências bancárias: a informação de uma antecipação do pagamento, um possível adicional em virtude do dia das mães e a notícia de um suposto cancelamento do programa. Das pessoas ouvidas, aproximadamente 40% encontrava-se na data correta do cronograma de pagamento da bolsa;, informou a Polícia Federal.
Possível crime
A polícia analisou várias linhas investigativas para apurar se houve articulação na divulgação do cancelamento do programa. O uso de redes sociais para a propagação dos boatos foi uma delas.
Uma postagem em uma rede social feita pela filha de uma beneficiária da cidade de Cajazeiras (PB), informando sobre o saque antecipado da mãe foi a primeira menção na internet a respeito do assunto. Mas concluiu-se que a origem do boato não veio disso. Os usuários de redes sociais apenas reproduziram as notícias divulgadas pela imprensa sobre as confusões nas agências bancárias.
A polícia também investigou a utilização de rádios comunitárias, telemarketing ou empresas contratadas para espalhar a informação do cancelamento do Bolsa Família. Apenas uma beneficiário, no Rio de Janeiro disse ter recebido um telefonema a respeito.
Possível crime
A polícia analisou várias linhas investigativas para apurar se houve articulação na divulgação do cancelamento do programa. O uso de redes sociais para a propagação dos boatos foi uma delas.
Uma postagem em uma rede social feita pela filha de uma beneficiária da cidade de Cajazeiras (PB), informando sobre o saque antecipado da mãe foi a primeira menção na internet a respeito do assunto. Mas concluiu-se que a origem do boato não veio disso. Os usuários de redes sociais apenas reproduziram as notícias divulgadas pela imprensa sobre as confusões nas agências bancárias.
A polícia também investigou a utilização de rádios comunitárias, telemarketing ou empresas contratadas para espalhar a informação do cancelamento do Bolsa Família. Apenas uma beneficiário, no Rio de Janeiro disse ter recebido um telefonema a respeito.