Politica

Após manifestações, respostas do governo seguem a passos lentos

Projetos esbarram tanto na burocracia estatal quanto na ação de parlamentares para esvaziar propostas

postado em 16/07/2013 05:06
Manifestantes na marquise do Congresso: reação modesta dos governantes

Cerca de um mês após os protestos que começaram em São Paulo terem se alastrado pelas ruas do país, a administração pública pouco mudou desde então. Surpreendida pelas manifestações sem entender a motivação inicialmente, a presidente Dilma Rousseff apressou-se em lançar medidas formuladas de última hora. Por causa do improviso, o pacote de respostas às ruas esbarrou em entraves, que vão desde o descompasso com o ritmo da máquina burocrática à falta de debate com as partes envolvidas, além do esvaziamento de algumas propostas legislativas.

O Programa Mais Médicos, para estender o atendimento às regiões mais carentes, lançado por meio de medida provisória na semana passada, já vinha sendo gestado pelo Executivo desde 2009, quando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrentava cobranças de melhoria nos serviços públicos. No entanto, foi engavetado na época. Com os protestos, o governo sacou o projeto da manga, alinhavou algumas medidas e o colocou na praça, sem debatê-lo com representantes das partes envolvidas, incluindo as universidades. Por enquanto, está sob uma saraivada de críticas e, no Congresso, recebeu cerca de 200 emendas de parlamentares.


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