Politica

O efeito dos protestos na visita do papa Francisco ao Rio de Janeiro

Governo minimiza alerta da Abin sobre riscos de ameaça ao papa, mas novas manifestações aumentam o clima de tensão no Rio de Janeiro

postado em 18/07/2013 08:07
Protesto contra o governador Cabral, no Rio, antecipa o clima de tensão

Tranquilidade na Praia de Copacabana: Francisco virou escultura de areia

A quatro dias da chegada do papa Francisco para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), os discursos e as iniciativas sobre a segurança do pontífice por conta dos protestos ocorridos no Brasil no último mês se mostram contraditórios. Ontem, 24 horas depois de a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) alertar sobre a grande possibilidade de manifestações cruzarem o caminho dos fiéis, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse que ;a principal segurança do papa é o entusiasmo, a tradição de paz e de fraternidade do povo brasileiro;. Mas, ao fim do dia, no momento em que um grupo de manifestantes protestavam nas imediações da residência do governador do Rio, Sérgio Cabral, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, discutia com o próprio governador e com agentes da guarda do Vaticano alterações no plano de segurança da visita do papa (leia mais nas páginas 3 e 27).

Governo minimiza alerta da Abin sobre riscos de ameaça ao papa, mas novas manifestações aumentam o clima de tensão no Rio de JaneiroNa Praia do Leblon (Zona Sul), em frente ao prédio onde mora o governador, cerca de 600 pessoas atearam fogo em bonecos e entoaram palavras de ordem. Mais cedo, moradores da Favela da Rocinha, a maior do Rio, protestaram contra o desaparecimento de uma pessoa da comunidade durante uma operação da polícia pacificadora. No início da noite, as duas manifestações se encontraram no Leblon. Foi quando a Polícia Militar lançou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar o protesto. Houve corre-corre e uma agência bancária e uma banca de jornais foram depredadas.



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