postado em 20/07/2013 05:06
As bandeiras do Brasil e do Rio de Janeiro fincadas no topo do teleférico do Complexo do Alemão, em 28 de novembro de 2010, eram os símbolos maiores da retomada de comunidades controladas pelo tráfico. Na crista da onda, o governador Sérgio Cabral ocupava todos os canais de televisão para anunciar a bem-sucedida pacificação. Bandidos correndo da polícia em cadeia nacional reforçavam a imagem positiva do governo. Não demorou muito. Cinco meses depois, o governador mergulhou numa maré de notícias ruins que parece ainda não ter fim. A divulgação de fotos ao lado do dono da construtora Delta, Fernando Cavendish, envolvido com o contraventor Carlinhos Cachoeira, foi o prenúncio da derrocada. Em junho deste ano, a onda de manifestações colocou na rua o ;Fora, Cabral; e expôs a falta de controle da situação que culminou com a depredação ocorrida nos bairros do Leblon e de Ipanema.
Logo após os primeiros grandes protestos, iniciados em junho, pesquisam revelaram uma queda de 30 pontos percentuais, considerando o período de dois anos e meio em relação aos últimos levantamentos, no índice de ótimo ou bom do governo fluminense. É o pior desempenho após mais de seis anos de mandato.
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