postado em 22/07/2013 16:24
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, negou nesta segunda-feira (22/7) que tenha faltado diálogo do ministério com as entidades médicas sobre o Programa Mais Médicos. Segundo ele, as conversas ocorreram, mas não foi possível chegar a um consenso sobre os termos do programa.
Na última sexta-feira (19/7), entidades médicas anunciaram a saída de câmaras e comissões técnicas do governo nas áreas de saúde e da educação em reação ao Mais Médicos. O presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Geraldo Ferreira, argumenta que o governo declara ter negociado com a categoria, mas não ouviu as sugestões apresentadas e manteve o que já estava decidido anteriormente.
;Desde o começo desta iniciativa, nós constituímos diálogo com as entidades médicas. Não tem concordância sobre as propostas. Eu sou médico, mas estou ministro da Saúde, e como ministro tenho que pensar na saúde de 200 milhões de brasileiros em primeiro lugar, antes de qualquer interesse específico de entidade profissional;, disse Padilha, no Pará, após participar de oficina para estimular a adesão de municípios ao Mais Médicos.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) entrou na última semana com uma ação civil pública contra a União, representada pelos ministérios da Saúde e da Educação, para suspender o programa, que prevê a contratação de médicos estrangeiros para trabalhar nas periferias das grandes cidades e no interior do país e estágio obrigatório de dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS) para alunos de medicina a partir de 2015.
Na última sexta-feira (19/7), entidades médicas anunciaram a saída de câmaras e comissões técnicas do governo nas áreas de saúde e da educação em reação ao Mais Médicos. O presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Geraldo Ferreira, argumenta que o governo declara ter negociado com a categoria, mas não ouviu as sugestões apresentadas e manteve o que já estava decidido anteriormente.
;Desde o começo desta iniciativa, nós constituímos diálogo com as entidades médicas. Não tem concordância sobre as propostas. Eu sou médico, mas estou ministro da Saúde, e como ministro tenho que pensar na saúde de 200 milhões de brasileiros em primeiro lugar, antes de qualquer interesse específico de entidade profissional;, disse Padilha, no Pará, após participar de oficina para estimular a adesão de municípios ao Mais Médicos.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) entrou na última semana com uma ação civil pública contra a União, representada pelos ministérios da Saúde e da Educação, para suspender o programa, que prevê a contratação de médicos estrangeiros para trabalhar nas periferias das grandes cidades e no interior do país e estágio obrigatório de dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS) para alunos de medicina a partir de 2015.