Politica

Senado aguarda palavra final do STF para decidir sobre mandato de Cassol

De acordo com o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB), assim que todos os recursos já tiverem sido julgados ele cumprirá o que diz a Constituição

Estado de Minas
postado em 12/08/2013 15:20
O presidente do Senado, Renan Calheiros, comentou nesta segunda-feira que vai aguardar a posição final do STF sobre a cassação de Ivo Cassol (PP)
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta segunda-feira (12/8) que a Casa vai esperar o trânsito em julgado da decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o senador Ivo Cassol (PP-RO) para se manifestar. Ele foi indagado por jornalistas sobre a possibilidade de Cassol perder o mandato em razão de ter sido condenado pelo STF. "Não convém, do ponto de vista das instituições, queimar etapas. É fundamental que nós aguardemos o trânsito em julgado da decisão do Supremo. O Senado fará o que sempre fez: dará cumprimento à Constituição", disse Renan.

O Supremo Tribunal de Federal (STF) reconheceu na semana passada que cabe ao Congresso Nacional deliberar sobre a perda de mandato de senador ou deputado condenado pela Corte. A mudança de posição ocorreu em julgamento realizado na quinta-feira, ao fim do qual o senador Ivo Cassol foi condenado.



O senador Ivo Cassol (PP-RO) pretende questionar a decisão do Supremo de condená-lo por problemas relacionados a licitações no período de 1998 a 2002, quando foi prefeito de Rolim de Moura (RO). De acordo com a assessoria do senador, ele discorda do resultado e vai ;recorrer nos termos da lei, porque não houve os fatos de que o Ministério Público o acusa;.

Petrobras

Na mesma entrevista, Renan Calheiros foi questionado sobre a acusação do engenheiro João Augusto Rezende Henriques, ex-funcionário da Petrobras, sobre a existência de um esquema de corrupção na estatal que teria direcionado recursos a políticos da PMDB. A denúncia foi publicada em edição deste final de semana da revista Época. O presidente do Senado disse que falaria sobre o assunto em outro momento porque se dirigia na ocasião para presidir sessão solene do Congresso Nacional em comemoração aos 25 anos da União Brasileira de Mulheres (UBM).

Com Agência Senado

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