Sandra Kiefer
postado em 23/08/2013 08:03
Belo Horizonte ; A fama dos médicos formados em Cuba costuma correr mundo, menos em Minas Gerais. Se forem trabalhar em cidades do interior do estado, mesmo contratados pelo Programa Mais Médicos, do governo federal, os profissionais de saúde da ilha de Fidel Castro correm o risco de virar caso de polícia. A ameaça partiu ontem do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG), que pretende denunciar os cubanos por exercício ilegal de profissão, na medida em que o governo federal incentivou a vinda desses profissionais sem a obrigatoriedade de enfrentar o processo de revalidação do diploma estrangeiro e o exame de proficiência em língua portuguesa.[SAIBAMAIS];Se ouvir dizer que existe um médico cubano atuando em Nova Lima, por exemplo, mando uma equipe do CRM-MG fiscalizar. Chegando lá, será verificado se ele tem o diploma revalidado no Brasil e a carteirinha do CRM-MG. Se não tiver, vamos à delegacia de polícia e o denunciamos por exercício ilegal da profissão, da mesma forma que fazemos com um charlatão ou com curandeiro;, avisa o presidente da entidade, João Batista Gomes Soares. Segundo ele, não vai adiantar o profissional de saúde apresentar um papel em que consta ter sido contratado por meio de convênio estabelecido entre Brasil e Cuba.
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