postado em 27/08/2013 12:58
Para tentar viabilizar a votação da Medida Provisória (MP) 613, que desonera a cadeia produtiva do álcool e libera recursos aos municípios para melhoria dos serviços públicos, os líderes da base aliada na Câmara decidiram nesta terça-feira (27/8) retirar do texto a emenda que trata da regulamentação dos chamados portos secos. A MP perderá a validade se não for aprovada por deputado e senadores até o próximo dia 4.A expectativa dos governistas é que a matéria seja pautada e votada ainda nesta terça-feira (27). A regulamentação dos portos secos constava da MP 612, que perdeu a validade. O texto foi incorporado à MP 613, mas a dificuldade na negociação do tema estava impedindo a votação da matéria. ;Vamos votar [a MP] de acordo com o texto original, retirando toda a parte [que trata] dos portos secos. Foi um acordo que fizemos para votar com uma certa rapidez essa medida provisória;, disse o líder do PT, deputado José Guimarães (CE).
;Resolvemos limpar [o texto da MP] e votar com os municípios;, acrescentou o petista. Os chamados portos secos funcionam como armazéns de produtos e mercadorias importadas ou destinadas à exportação. De acordo com relator da MP 613, senador Walter Pinheiro (PT-BA), a regulamentação dos portos secos garantiria mais transparência e competitividade ao setor.
Segundo ele, a lei atual restringe mudanças nessas instalações ; a ampliação dos locais, por exemplo, é limitada a 25% durante o período da concessão. O texto que foi aprovado pela comissão especial que analisou a MP previa que as modificações nos portos secos poderiam ser feitas a partir de licitações e seriam condicionadas a consultas públicas.