postado em 28/08/2013 08:09
A troca de comando no Itamaraty é um capítulo grave do processo de deterioração da política externa brasileira nos últimos anos. O desgaste entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-ministro Antonio Patriota, que culminou com a saída dele do cargo, amplificou os problemas com as relações internacionais. Para piorar, o interesse de Dilma diminuiu à medida que aumentaram os problemas domésticos, com a forte desaceleração da economia, os grandes protestos de junho contra a corrupção e a má qualidade dos serviços públicos, que derrubaram a popularidade da petista. Com a proximidade das eleições e os seguidos casos de falta de comando na pasta, especialistas acreditam que a demissão do chanceler Antonio Patriota não vai alterar os rumos da política externa brasileira, que, segundo analistas, continuará relegada a um segundo plano por Dilma.
[SAIBAMAIS]"Muda o ministro, mas continua a mesma linha política", disse Rubens Barbosa, ex-embaixador brasileiro nos Estados Unidos e assessor de assuntos internacionais da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). "A política externa seguirá em segundo plano, porque a prioridade da Dilma é a crise econômica e a reeleição", acrescentou.
A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.