Juliana Braga
postado em 28/08/2013 08:16
O embate entre o governo federal e as entidades médicas sobre o Programa Mais Médicos sai cada vez mais do discurso sobre a necessidade da iniciativa e parte para acusações mais severas. Ontem, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que um grupo de profissionais formados no Brasil ;participou de um verdadeiro corredor polonês da xenofobia;. Padilha se referiu ao protesto feito em Fortaleza, na noite de terça-feira, na porta da escola onde médicos cubanos fazem o módulo de avaliação e treinamento. Na tarde de ontem, o Ministério Público Federal do Distrito Federal (MPF-DF) instaurou inquérito para apurar denúncias de supostas violações de direitos humanos de cidadãos cubanos e solicitou informações ao Ministério da Saúde, que deve repassá-las em 15 dias.
A chegada de 400 médicos cubanos ao Brasil, de um convênio que prevê a contratação de 4.000 profissionais até o fim do ano, tem sido alvo de constantes críticas das associações de classe. Elas questionam as condições de trabalho dos profissionais e os salários. O valor será pago pelo Brasil ao governo de Cuba por intermédio da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). O termo de cooperação foi disponibilizado na página do ministério na noite de ontem.
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