postado em 03/09/2013 22:42
A prestação de contas do Partido Socialismo e Liberdade (PSol) da camapanha presidencial de 2010 foi reprovada pelo plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na sessão desta terça-feira (3/9). O partido alegou na prestação que não teve nenhuma receita ou gasto realizado, mas a Justiça Eleitoral detectou que o partido transferiu R$ 171 mil ao comitê financeiro e movimentou mais de R$ 86 mil durante a campanha, entre outras irregularidades. O repasse de cotas do Fundo Partidário do PSol está suspenso por quatro meses, a vigorar no ano de 2014.
Os ministros aprovaram, com ressalvas, as prestações de contas do candidato do PSol a presidente em 2010, Plínio de Arruda Sampaio, e seu vice, Hamilton Moreira de Assis, por não conterem erros suficientes a levar à rejeição das contas.
O ministro Henrique Neves, relatos dos processos de prestação de contas do partido e dos candidatos, disse que o partido não se manifestou sobre o caso. Ainda segundo Neves, o próprio Hamilton Moreira disse ter recebido R$ 8 mil do comitê financeiro.