Politica

Renan e Henrique Alves brigam por agenda positiva e dividem o PMDB

Caciques peemedebistas entram em campo para tentar amenizar o racha no partido entre Renan Calheiros e Henrique Alves sobre a apreciação da PEC do voto secreto

Paulo de Tarso Lyra, Juliana Braga
postado em 05/09/2013 06:01
Renan criticou a postura de Henrique na condução da cassação de Natan Donadon, que acabou rejeitada

Na disputa pela paternidade de projetos com apelo popular desde as manifestações de junho, os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), transformaram a tramitação de projetos nas duas Casas em uma batalha pela chamada ;agenda positiva;. Depois de os dois trocarem farpas públicas, lideranças peemedebistas se articulam para tentar acertar os ponteiros do partido que comanda o Congresso.

O presidente de honra do partido e vice-presidente da República, Michel Temer, precisou intervir e convocou ontem à noite uma reunião no Palácio do Planalto para discutir as votações sobre o voto aberto e amenizar o racha no partido. Temer chegou a receber Renan, que estava acompanhado dos senadores peemedebistas Valdir Raupp (RO) e Jader Barbalho (PA). Os três conversaram sobre amenidades enquanto esperavam o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).



Mas, sem acordo na Câmara para votação da Medida Provisória n; 615, que trata concessão de subsídio para compensar perdas de produtores de cana de açúcar e etanol atingidos pela estiagem da safra de 2011 e 2012, Alves não conseguiu comparecer à reunião e o encontro foi remarcado para a manhã de hoje. Enquanto isso, peemedebistas conversam com os dois separadamente, numa tentativa de colocar panos quentes no desentendimento.

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