postado em 07/09/2013 04:00
Se depender da primeira chamada do Mais Médicos, o retrato dos postos de saúde do Entorno do Distrito Federal continuará a ser o da falta de assistência. Pelo menos metade dos profissionais do programa que trabalhariam em sete cidades goianas da região não devem atender a população. Dos 16 selecionados pela iniciativa, oito não compareceram às cidades ou desistiram de participar da iniciativa. O Ministério da Saúde ainda não tem dados sobre a situação no restante do país, mas a expectativa é que o quadro seja semelhante. O balanço deve ser divulgado a partir do fim da próxima semana.
Em Águas Lindas (GO), próximo à Secretaria de Saúde e no Hospital Municipal, a cena ontem era de longas filas à espera de atendimento. Ao tentar agendar horário com um ortopedista, uma moradora recebeu a seguinte resposta: ;Só no fim do mês;. ;Obrigada. Até lá eu já morri;, ironizou a mulher, que não quis se identificar. O município receberia quatro profissionais do Mais Médicos para trabalhar na atenção básica de saúde. Um deles, entretanto, foi excluído na semana passada por ter o registro em dois conselhos de medicina interditados e responder a 15 processos de mutilação e lesão corporal em mulheres. Dos outros três, um não se apresentou, uma desistiu e apenas uma profissional trabalhou na última semana.
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