Politica

Governado de Pernambuco Eduardo Campos diz que PSB tem o próprio tempo

O socialista afirmou que o partido presidido por ele tem seu tempo próprio e que ninguém precisa esperar pelo PSB

Filipe Barros
postado em 10/09/2013 18:06
O governador Eduardo Campos (PSB), provável candidato à Presidência da República comentou nesta terça-feira (10/9) sobre decisão do partido de lançar um candidato próprio ou não. No evento em que assinou a ordem de serviço para a obra de recuperação da PE-63, o socialista afirmou que o partido presidido por ele tem seu tempo próprio e que ninguém precisa esperar pelo PSB.

Quando indagado sobre as declarações do presidente estadual do PSDB, Sérgio Guerra, que afirmou que o governador precisa definir se é situação ou oposição, o socialista se mostrou incomodado e voltou a afirmar que já falou sobre o assunto e que mantém uma boa relação com o ex-presidente nacional do PSDB. "Já comentei isso e vocês (imprensa) não vão fazer notícia em cima de mim. Sérgio Guerra é um dirigente político de um partido de oposição, é meu amigo, foi secretário do meu avô, foi do meu partido e tenho com ele uma relação pessoal preservada, mas ele sabe muito bem qual é a nossa posição. Desde 1984 que não estamos no mesmo palanque das forças que hoje tem a hegemonia do PSDB;, frisou. Em seguida, destacou que o PSB não vai antecipar a posição e que cada partido tem total liberdade para tomar suas decisões.



Sobre a "ameaça" do PPS de lançar um candidato próprio caso o PSB não decida seu futuro até o dia 20 deste mês, o governador desconversou. ;Eu nem vi isso. Não estou sabendo dessa história. O tempo do PSB é o tempo do PSB. Esse tempo já está definido;, comentou. O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, chegou a dizer que os pós-socialistas poderão apoiar a candidatura do senador Aécio Neves à Presidência caso Eduardo não se posicione.

Nesta semana, Sérgio Guerra chegou a comentar sobre a relação dos dois partidos em Pernambuco. ;O PSDB e o PSB não são inimigos. São partidos amigos, que se combinam em certas áreas. Mas os dois projetam disputar 2014 e querem que essa eleição seja grande, múltipla e quebre a polarização e o discurso governamental, de que eles são a favor dos pobres e os outros;.

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