postado em 18/09/2013 10:52
A presidente da Petrobras, Graça Foster, admitiu na manhã desta quarta-feira (18/9) a possibilidade de invasões e captura de dados da companhia por ataques cibernéticos, mas duvida que essas informações sejam úteis isoladamente. "Sem acesso constante e sem a nossa capacidade de interpretação, os dados não representam conhecimento exclusivo da empresa", esclareceu ela durante audiência pública da CPI da Espionagem com as Comissões de Assuntos Econômicos e de Relações Exteriores sobre denúncias de monitoramento de informações da estatal pelos Estados Unidos.
Respondendo aos senadores, ela reconheceu que a notícia de espionagem criou desconforto à diretoria, mas assegurou que não foram constados "ataques anormais" aos sistemas informatizados. "Não há tecnologia 100%", ressaltou, lembrando que a Petrobras investirá apenas este ano R$ 3,9 bilhões em segurança empresarial.