Paulo de Tarso Lyra
postado em 27/09/2013 06:04
O registro concedido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a criação do Solidariedade e do Partido Republicano da Ordem Social (Pros) e a respectiva corrida das duas novas legendas para filiar o maior número de parlamentares possíveis reduziram o debate político a uma mera contagem de tempo de televisão. Cada deputado federal eleito ; quesito definido por lei para estipular a propaganda eleitoral gratuita dos candidatos em 2014 ; vale pouco mais de dois segundos, tempo disputado como ouro pelos candidatos ao Planalto em 2014.As duas novas legendas, em tese, equilibram a balança, já que o Pros é assumidamente ligado à provável candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff, e o Solidariedade, comandado pelo deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, já declarou que apoiará o pré-candidato do PSDB ao Planalto, senador Aécio Neves (MG). O Solidariedade ainda leva uma pequena vantagem, por já ter a expectativa de 23 parlamentares, enquanto o Pros, até o momento, confirma apenas 10. Ambos, no entanto, mantêm a expectativa de ter uma bancada de 30 deputados. Ontem, 13 parlamentares já anunciaram a desfiliação de seus antigos partidos.
[SAIBAMAIS]Mesmo assim, Dilma mantém uma ampla vantagem sobre os principais adversários. Levantamento feito pelo Correio mostra que, hoje, a presidente teria 12 minutos e 17 segundos na hora do almoço e outros 12 minutos à noite ; mais do que a soma de todos os outros candidatos. Antes do surgimento das legendas ; incluindo o PSD do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab ;, Dilma tinha 10 minutos e 45 segundos em cada bloco de veiculação.
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