Agência France-Presse
postado em 29/09/2013 16:16
Washington - A Câmara de Representantes dos Estados Unidos aprovou neste domingo (29/9) um projeto de lei de orçamento provisório considerado inaceitável pelo governo, faltando dois dias para evitar um fechamento do Estado. A maioria republicana na Câmara Baixa aprovou um projeto para financiar o Estado até 15 de dezembro, adiando por um ano a implementação da reforma da saúde promovida pelo governo Obama e abolindo um imposto sobre os equipamentos médicos criado pela reforma.
O texto aprovado pelos representantes altera o que havia sido votado pela maioria democrata do Senado na sexta-feira. "A Câmara voltou a adotar um plano que reflete o desejo dos norte-americanos de manter a operacionalidade do governo e colocar um freio à lei da saúde impulsionada pelo presidente", disse o líder republicano da Câmara dos Representantes, John Boehner. "Cabe ao Senado adotar este texto sem demoras para impedir o fechamento do Estado", acrescentou.
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O projeto, que devido às suas modificações deve retornar ao Senado, será rejeitado, segundo seu líder Harry Reid. "Amanhã (segunda-feira), o Senado fará exatamente o que deve fazer e rejeitará estas medidas", disse neste domingo o porta-voz de Reid, Adam Jentleson.
A Casa Branca também já anunciou que Obama vetaria o texto da Câmara Baixa caso fosse aprovado. As duas casas do Congresso têm até meia-noite de segunda-feira, quando termina o ano fiscal de 2013, para chegar a um acordo sobre o texto.
Caso isso não aconteça, milhares de funcionários públicos seriam afetados, recebendo licenças não-remuneradas, parques e museus nacionais fechariam suas portas e as diversas administrações funcionariam com o mínimo de pessoal. Seria a primeira paralisia do Estado desde janeiro de 1996, quando o democrata Bill Clinton presidia o país.
Entrevistado este domingo pela rede ABC, o ex-presidente recomendou a Obama "não negociar com os cortes dos gastos" que seus rivais republicanos querem que seja aplicado. Para ele, "isso tiraria o pão da boca dos trabalhadores de baixa renda, enquanto seriam mantidos os subsídios aos agricultores de alta renda". "Em um certo momento, é preciso saber dizer ;não; e ter esperança de que exista uma base para um acordo", destacou Clinton.
Já o senador Rand Paul, do movimento ultraconservador Tea Party, afirmou à CBS este domingo que "o presidente (Obama) é que está disposto a deixar que seu governo feche se não derem tudo para o ;Obamacare;". "É um sinal de intransigência e falta de vontade e compromisso", insistiu.
Aprovada em 2010 e aprovada pela Suprema Corte de Justiça em 2012, a lei sobre a saúde, chamada "Obamacare", concede cobertura de saúde a milhões de norte-americanos.
Os republicanos se opõem à obrigação legal para todos os norte-americanos de contar com um seguro de saúde a partir do dia 1; de janeiro. "Realmente acredito que ;Obamacare; será a primeira etapa de uma transformação quase irreversível dos Estados Unidos rumo a uma economia socialista", considerou mais cedo Trent Franks, legislador do Tea Party.
O texto aprovado pelos representantes altera o que havia sido votado pela maioria democrata do Senado na sexta-feira. "A Câmara voltou a adotar um plano que reflete o desejo dos norte-americanos de manter a operacionalidade do governo e colocar um freio à lei da saúde impulsionada pelo presidente", disse o líder republicano da Câmara dos Representantes, John Boehner. "Cabe ao Senado adotar este texto sem demoras para impedir o fechamento do Estado", acrescentou.
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O projeto, que devido às suas modificações deve retornar ao Senado, será rejeitado, segundo seu líder Harry Reid. "Amanhã (segunda-feira), o Senado fará exatamente o que deve fazer e rejeitará estas medidas", disse neste domingo o porta-voz de Reid, Adam Jentleson.
A Casa Branca também já anunciou que Obama vetaria o texto da Câmara Baixa caso fosse aprovado. As duas casas do Congresso têm até meia-noite de segunda-feira, quando termina o ano fiscal de 2013, para chegar a um acordo sobre o texto.
Caso isso não aconteça, milhares de funcionários públicos seriam afetados, recebendo licenças não-remuneradas, parques e museus nacionais fechariam suas portas e as diversas administrações funcionariam com o mínimo de pessoal. Seria a primeira paralisia do Estado desde janeiro de 1996, quando o democrata Bill Clinton presidia o país.
Entrevistado este domingo pela rede ABC, o ex-presidente recomendou a Obama "não negociar com os cortes dos gastos" que seus rivais republicanos querem que seja aplicado. Para ele, "isso tiraria o pão da boca dos trabalhadores de baixa renda, enquanto seriam mantidos os subsídios aos agricultores de alta renda". "Em um certo momento, é preciso saber dizer ;não; e ter esperança de que exista uma base para um acordo", destacou Clinton.
Já o senador Rand Paul, do movimento ultraconservador Tea Party, afirmou à CBS este domingo que "o presidente (Obama) é que está disposto a deixar que seu governo feche se não derem tudo para o ;Obamacare;". "É um sinal de intransigência e falta de vontade e compromisso", insistiu.
Aprovada em 2010 e aprovada pela Suprema Corte de Justiça em 2012, a lei sobre a saúde, chamada "Obamacare", concede cobertura de saúde a milhões de norte-americanos.
Os republicanos se opõem à obrigação legal para todos os norte-americanos de contar com um seguro de saúde a partir do dia 1; de janeiro. "Realmente acredito que ;Obamacare; será a primeira etapa de uma transformação quase irreversível dos Estados Unidos rumo a uma economia socialista", considerou mais cedo Trent Franks, legislador do Tea Party.