Daniela Garcia
postado em 02/10/2013 07:59
A dois dias da decisão que decretará a sobrevivência política ou o naufrágio da Rede Sustentabilidade nas eleições de 2014, o partido que a ex-senadora Marina Silva tenta formalizar sofreu mais um golpe na terça-feira (1;/10). O Ministério Público Eleitoral (MPE) publicou parecer em que contesta a criação da legenda. O vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, afirma que o pedido de certificação da sigla "continua sem condições" de ser atendido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Horas depois, em ato público na Praça dos Três Poderes, Marina minimizou o documento e disse que o futuro da Rede depende apenas da decisão dos ministros do TSE, que julgarão o caso na quinta-feira (3/10).[SAIBAMAIS]O vice-procurador-geral eleitoral alega que a Rede ainda não cumpriu os requisitos mínimos exigidos pela lei, como as 492 mil assinaturas de eleitores distribuídas em nove unidades da Federação - o Ministério Público comprovou o apoio de 442.524 eleitores. Segundo Aragão, criar o partido dessa maneira seria uma atitude que ;amesquinha; a legenda e a "diminui aos olhos dos eleitores".
Durante o ato de terça-feira (1;), Marina rebateu a crítica de Aragão: "Eu estou mais preocupada em não amesquinhar a democracia". Advogado da Rede, André Lima endossou as críticas ao vice-procurador-geral eleitoral. "Ele vai além da contagem das assinaturas e faz um parecer que não é condizente com um teor técnico-jurídico."
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