Politica

Marina Silva anuncia hoje se concorrerá ao Planalto no ano que vem

PEN e PPS aparecem como destinos prováveis em caso de candidatura

Paulo de Tarso Lyra, Leonardo Cavalcanti
postado em 04/10/2013 06:00
Marina, durante o julgamento ontem à noite no TSE:

Menos de duas horas depois de terminado o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que sepultou o sonho de criação da Rede Sustentabilidade, Marina Silva começou a ser pressionada pelos aliados para se filiar a outra legenda para disputar as eleições presidenciais de 2014. Questionada sobre o futuro, a ex-senadora disse que só responderá à pergunta hoje. ;Amanhã (hoje) vou dar coletiva dizendo qual é o meu posicionamento quanto às perguntas que estão fazendo, porque não discuti absolutamente nada de planos com ninguém;, disse. ;Agora, vou discutir com meus companheiros, porque o plano A é a Rede e o projeto continua;, completou. Também perguntada sobre a possibilidade de um recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do TSE, Marina disse que anunciará uma decisão nesta sexta-feira. Depois do julgamento, ela se encontrou com aliados em um apartamento na 304 Sul. A reunião não havia terminado até o fechamento desta edição.

[SAIBAMAIS]O presidente nacional do PEN (Partido Ecológico Nacional), Adilson Barroso, está em Brasília desde terça-feira à espera de uma resposta de Marina. Ao Correio, ele afirmou que aguardava o resultado do TSE para voltar a conversar com a ex-senadora. ;Se ela vier para o PEN, terá a estrutura que quiser, eu cedo o comando partidário para os aliados dela;, afirmou ele, esperançoso, na última quarta-feira. Ontem, ele estava acompanhado do presidente regional do PEN, Alírio Neto, aguardando uma ligação de Marina. A outra opção plausível é o PPS, do deputado Roberto Freire (PE), que afirmou que não vai procurar a ex-senadora.

Independentemente de qual será a decisão de hoje, Marina foi fragorosamente derrotada pelo TSE na expectativa de criação do partido. O registro foi negado por seis votos a um. A maioria dos ministros entendeu que a sigla não cumpriu os requisitos exigidos por lei para que fosse criada, uma vez que o grupo capitaneado por Marina obteve cerca de 50 mil assinaturas a menos que o mínimo necessário, de 492 mil.

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