Politica

Alckmin diz que não irá se intimidar por ameaça de grupo criminoso

Desde 2011, a facção Primeiro Comando da Capital (PCC) planeja matar o governador, revelam interceptações telefônicas

postado em 11/10/2013 21:08
O governado de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse nesta sexta-feira (11/10) que não irá se intimidar diante da ameaça contra ele de uma organização criminosa que age no estado. Segundo matéria do jornal O Estado de S.Paulo, divulgada hoje, interceptações telefônicas mostram que, pelo menos desde 2011, a facção Primeiro Comando da Capital (PCC) planeja matar o governador.



;Os bandidos dizem [nas escutas telefônicas obtidas pelo jornal] que as coisas ficaram mais difíceis para eles. Pois eu quero dizer que vai ficar muito mais difícil ainda. Nós não vamos nos intimidar. É nosso dever zelar pelo interesse público, lutar contra a criminalidade. Vamos fortalecer ainda mais o regime disciplinar diferenciado, penitenciárias de segurança máxima;, disse o governador em Mirassol (SP), segundo vídeo disponibilizado pelo portal do governo do estado de São Paulo.

;Nós temos as mais fortes penitenciárias do pais aqui no estado de São Paulo. Os índices de criminalidade estão em queda, exatamente por esse trabalho. E ele vai ser fortalecido para proteger a população;, acrescentou.

As informações obtidas pelo jornal fazem parte de uma grande investigação feita pelo Ministério Público (MP) do Estado de São Paulo. A investigação resultou na denúncia de 175 pessoas por participação em organização criminosa e na acusação da prática de crime de formação de quadrilha armada para o tráfico de entorpecentes, crimes contra o patrimônio e contra a vida de agentes públicos, além da aquisição, posse e manutenção de armas de fogo.

De acordo com o MP, as circunstâncias descritas nas denúncias e os elementos de prova colhidos só poderão ser divulgados caso seja retirado o sigilo de Justiça decretado no processo. O MP pediu a prisão preventiva de todos os denunciados. A Justiça, no entanto, indeferiu a solicitação e o Ministério Público recorreu da decisão.

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