Paulo de Tarso Lyra
postado em 13/10/2013 08:02
;O Bolsa Família é uma coisa muito boa. Esse dinheirinho serve para as despesas da casa, para comprar uma roupinha para a criança, um leite, uma verdura. É pouquinho, mas já remedia, é melhor do que nada;, comenta Helena Rosa Nascimento, de 58 anos. Há 21 anos, ela e o marido, o pedreiro Cândido Ribeiro Antunes, de 69 anos, migraram de Teresina para o Jardim Céu Azul, bairro de Valparaíso (GO), onde moram com a filha e a neta.
O pedreiro diz que nunca viu político falar a verdade, a não ser por uma exceção. ;O único que vi falar algo e ajudar o povo foi o Lula. Ele deu ao menos o trabalho.; O reconhecimento ao ex-presidente é feito pelas urnas. ;Voto nele há muito tempo, se ele for candidato, voto nele de novo.; Com a neta Rianna Paula nos braços, dona Helena brinca com a bebê, falando em um tom infantil: ;Eu quero é que a Dilma ganhe, não quero que ela saia;.
Distante 31km da família de Helena e Cândido, a cabeleireira Ivone Bastos, 30 anos, trabalha três vezes por semana no salão de uma prima. Mudou-se há um mês com a família para o condomínio Porto Rico, em Santa Maria, onde mora em uma casa de dois cômodos, emprestada por um primo de William Alves, o marido de Ivone.
Ela diz que não sabe quem paga os R$ 134 que recebe todos os meses, mas responde, em tom de dúvida, sobre quem criou o Bolsa Família: ;O Lula?;. Ivone não ajudou a eleger Dilma Rousseff. ;Não gosto dela, quando ela entrou, fez foi piorar. Votei no César. É César? Serra!”, relata. Quanto às eleições de 2014, ela confessa não saber quem são os candidatos. ;Não faz diferença para mim.;
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