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Projeto que repassa a empresa custos com transporte do empregado é aprovado

Pelas regras atuais, o empregador arca com uma ajuda de custo equivalente ao valor que ultrapassar os 6% do salário do empregado

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou há pouco, em caráter terminativo, texto prevendo que as despesas com transporte de empregados são do empregador, desonerando assim o trabalhador dos custos com vale-transporte. Pelos cálculos e avaliação do autor do Projeto de Lei (PL) 242/2013, senador Fernando Collor (PTB-AL), o impacto da medida no orçamento das empresas é ;desprezível;. O projeto ainda precisa ser analisado pelos deputados.



Convencido pelo autor da proposta, o senador Paim defendeu que a transferência dos custos totais do benefício para o empregador ;fará grande diferença no orçamento dos empregados e não causará tanto impacto nos custos das empresas;.

Segundo ele, além do impacto ser pequeno, esse tipo de despesa ainda pode ser abatido da receita da empresa, ;para fins de apuração de seu lucro tributável, portanto, prejuízo não haverá para a classe produtiva;, concluiu.

Qualquer trabalhador tem, por lei, direito ao vale-transporte para o deslocamento residência-trabalho-residência, mas o gasto não é contabilizado como salário, nem considerado para cálculos de outros recursos, como o do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O valor também não se configura como rendimento tributável.