Politica

Eterno presidenciável do jingle-chiclete: Eymael, "o democrata cristão"

Aclamado pelas lideranças do Partido Social Democrata Cristão (PSDC), o gaúcho de 73 anos pretende disputar o cargo pela quarta vez

postado em 20/10/2013 08:02 / atualizado em 18/07/2023 11:59

Aclamado pelas lideranças do Partido Social Democrata Cristão (PSDC), o gaúcho de 73 anos pretende disputar o cargo pela quarta vez

Eymael, “o democrata cristão”, quer ser mais do que o candidato de um dos jingles mais antigos de campanhas eleitorais brasileiras. O sonho, diz ele, é o mesmo: ser presidente do Brasil. Aclamado pelas lideranças do Partido Social Democrata Cristão (PSDC), o gaúcho de 73 anos pretende disputar o cargo pela quarta vez, no ano que vem. Como em 2010, quando conquistou 89,3 mil votos e ficou em quinto lugar na disputa, não terá mais do que 1 minuto para aparecer na tevê. No pouco tempo que lhe cabe, pretende explorar as propostas da legenda, sem deixar de lado, claro, a musiquinha-chiclete que o tornou conhecido.



José Maria Eymael se orgulha do jingle que, conta ele, empolgado, desperta a atração das crianças e faz as pessoas o pararem na rua para cantarem juntos. Se o “Ey, ey, Eymael, um democrata cristão...” é mais famoso do que ele próprio, o sempre candidato responde: “Já foi. Hoje, fica empatado”, avalia ele, que foi deputado federal por São Paulo por dois mandatos, entre 1986 e 1994. “O jingle é legal, mas não pode ofuscar o conteúdo da campanha”, acrescenta ele, com alguma seriedade. O presidente do PSDC conversou com o Correio quando esteve em Brasília, este mês, para participar da homenagem a parlamentares constituintes.

Animado com o que chama de “avanço do partido”, Eymael diz que “a democracia cristã virou grife” e, por isso, tem sido cortejado por “adversários competitivos”. Mas a ideologia do PSDC, defende Eymael, é tão arraigada que não há espaço para alianças. “Tudo tem o seu tempo. A fase da reconstrução do partido é passou. Chegou a hora de disputar a eleição para ganhar”, comenta o septuagenário, que já é bisavô.


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