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Novatos Pros e Solidariedade avançam nos municípios de olho nas alianças

Prazo para filiação de políticos, sem correr o risco de perder o mandato por infidelidade partidária, termina na próxima quinta-feira

Paulo de Tarso Lyra
postado em 22/10/2013 06:03
Prefeitos e vereadores de todo o país têm até quinta-feira para deixarem os atuais partidos e ingressarem nos recém-criados Pros e Solidariedade. Pela legislação eleitoral, qualquer sigla dispõe de um mês para buscar filiados após a data de fundação. Como os dois foram aprovados pelos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 24 de setembro, a correria para fechar o maior número de políticos possível é grande nas cidades brasileiras e pode alterar a base de apoio político dos postulantes ao Planalto em 2014, sobretudo Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). O Pros apoia a petista e o Solidariedade já disse que estará ao lado do tucano.

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As legendas dos presidenciáveis no pleito do próximo ano estão de olho nas negociações partidárias. Como as bases eleitorais nos municípios são importantes na definição de apoios locais, a montagem dos palanques passa, necessariamente, pelas alianças entre os partidos. Hoje, os três partidos confirmados na aliança de Dilma comandam 1.715 prefeituras. Aécio tem 980 prefeitos ao seu lado. E a dobradinha Marina Silva;Eduardo Campos, 568. O movimento atrás de filiados sem que haja infidelidade partidária é parecido com o que ocorreu no Congresso no começo do mês, antes de vencer o prazo de mudança de sigla um ano antes das eleições de 2014: 5 de outubro. Quem mudar de partido depois dessa data, no entanto, está impedido de disputar um cargo eletivo no ano que vem.

A procura por novos integrantes também afeta diretamente o cofre das siglas recém-criadas. Na busca pela milionária verba do fundo partidário, que distribui 5% dos recursos de forma igualitária para todos os partidos e 95% de acordo com o total de votos recebidos na última eleição para a Câmara, os candidatos a deputado federal em 2010 que mudarem para o Pros ou Solidariedade levam os votos. Ou seja, mesmo aqueles que não conseguiram se eleger tem potencial financeiro pelo critério de distribuição do fundo.

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