postado em 30/10/2013 19:38
O presidente do Senado, Renan Calheiros, acolheu, nesta quarta-feira (30/10), questão de ordem dos senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e Pedro Taques (PDT-MT) que solicitaram o adiamento da votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento Impositivo (PEC 22/00). Renan informou que a proposta será analisada, em primeiro turno, na próxima terça-feira (5/11).
Os senadores argumentaram que o parecer do senador Eduardo Braga sobre as nove emendas apresentadas à matéria em Plenário, aprovado nesta quarta na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, não foi publicado no Diário do Senado Federal. Eles lembraram que o Regimento do Senado Federal exige que o parecer seja publicado antes de a matéria ser incluída na Ordem do Dia.
Pedro Taques explicou que a não publicação do parecer impede que os senadores tenham conhecimento sobre a matéria que será discutida. O senador acrescentou que a aprovação de maneira apressada da proposta fere o processo legislativo e não se encontra de acordo com a Constituição.
Apesar de acolher as questões de ordem, o senador Renan Calheiros afirmou que o parecer de Braga já está publicado na internet e ponderou que o Regimento do Senado precisa ser refeito de maneira a abrigar esses avanços tecnológicos.
Conforme previsto no Regimento Interno do Senado Federal, as PECs têm de passar por cinco sessões de discussão em primeiro turno e outras três em segundo turno. Para ser aprovada, conforme a Constituição, deve receber o voto favorável de três quintos dos senadores, ou seja, 49 votos.
Os senadores argumentaram que o parecer do senador Eduardo Braga sobre as nove emendas apresentadas à matéria em Plenário, aprovado nesta quarta na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, não foi publicado no Diário do Senado Federal. Eles lembraram que o Regimento do Senado Federal exige que o parecer seja publicado antes de a matéria ser incluída na Ordem do Dia.
Pedro Taques explicou que a não publicação do parecer impede que os senadores tenham conhecimento sobre a matéria que será discutida. O senador acrescentou que a aprovação de maneira apressada da proposta fere o processo legislativo e não se encontra de acordo com a Constituição.
Apesar de acolher as questões de ordem, o senador Renan Calheiros afirmou que o parecer de Braga já está publicado na internet e ponderou que o Regimento do Senado precisa ser refeito de maneira a abrigar esses avanços tecnológicos.
Conforme previsto no Regimento Interno do Senado Federal, as PECs têm de passar por cinco sessões de discussão em primeiro turno e outras três em segundo turno. Para ser aprovada, conforme a Constituição, deve receber o voto favorável de três quintos dos senadores, ou seja, 49 votos.