Politica

Governo federal terá atuação conjunta para conter violência em manifestação

O ministro da Justiça divulgou quatro ações básicas para conter os black blocs : criação de um grupo de inteligência, implementação de protocolo unificado de atuação das polícias, endurecimento da legislação para quem comete atos de vandalismo e equipes formadas por delegados e representantes do Ministério Público para trocar ideias sobre os protestos

postado em 01/11/2013 08:20
Cardozo, entre Grella e Beltrame: quatro ações básicas contra vândalos

Diante dos recorrentes atos de violência em manifestações no Rio de Janeiro e em São Paulo, o governo federal anunciou, na noite de quinta-feira (31/10), medidas para conter a escalada dos black blocs ; mascarados que atacam símbolos de poder durante protestos. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, divulgou quatro ações básicas: criação de um grupo de inteligência, com participação da Abin e da Polícia Federal, para prevenir e punir abusos; implementação de protocolo unificado de atuação das polícias; endurecimento da legislação para quem comete atos de vandalismo; e equipes formadas por delegados e representantes do Ministério Público para trocar ideias sobre os protestos.

[SAIBAMAIS]O ministro afirmou que discutirá com o Congresso e o Judiciário a necessidade de modificações na legislação atual para tornar mais rígida as penas em relação a ações violentas. Cardozo fez questão de ressaltar que o governo federal não quer criminalizar os movimentos sociais. ;Muito pelo contrário. Estamos assegurando a liberdade de expressão e o direito legítimo de manifestação;, afirmou.



O anúncio ocorreu após o ministro se reunir com os secretários de segurança pública do Rio de janeiro, José Mariano Beltrame, e de São Paulo, Fernando Grella. Cardozo evitou mencionar quais seriam as principais modificações na legislação defendidas pelo governo federal. ;Isso ainda vai ser debatido com o presidente do Conselho Nacional de Justiça, Joaquim Barbosa, com o presidente do Conselho Nacional do Ministério Público, Rodrigo Janot, e com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcos Vinícius.;

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