postado em 03/11/2013 08:00
[VIDEO1]As artimanhas da política em Brasília costumam apresentar lances que parecem ter saído diretamente da imaginação dos melhores roteiristas. Nesse enredo da vida real, porém, bons e maus intérpretes encenam seus papéis sem a ajuda de script, e isso aumenta bastante a tensão da espera pelos acontecimentos dos próximos capítulos. Para se divertir ; e até aprender um pouco mais sobre esse intrincado jogo de poder ;, parlamentares e membros do alto escalão do governo, como a presidente Dilma Rousseff, alimentam um vício: as séries, sobretudo americanas, que retratam os bastidores da política no mundo da ficção. ;São as nossas novelas;, sintetiza o senador Romero Jucá (PMDB-RR), um telespectador assíduo.
Como em qualquer boa trama, o enredo busca ser fiel à realidade, mas com boa carga de exagero para segurar a atenção do público. Se quer saber como são feitas as articulações, como são montadas as estratégias e como o jogo sujo é jogado, basta ligar a tevê. No topo da lista de preferência dos políticos brasileiros, House of cards ocupa o precioso tempo da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A trama, que se passa em Washington, a capital dos Estados Unidos, tem como destaque o ator Kevin Space, que dá vida ao deputado Frank Underwood.
Resumo da trama: o presidente recém-eleito dos Estados Unidos desiste de nomear Underwood para o cargo de secretário de Estado ; uma espécie de ministro principal do governo. Em vez de ir para o gabinete em uma nomeação dada como certa, o protagonista vira líder do governo no Congresso. Nesse contexto, Underwood inicia um trabalho de vingança que não diferencia amigos de inimigos. A narrativa tem recursos pouco comuns na teledramaturgia, como as cenas em que o ator vira-se para a câmera e comenta a cena, como se essa ficasse congelada e ele pudesse explicar ao telespectador o impacto de cada jogada.
A matéria completa está disponível aqui para assinantes. Para assinar, clique aqui.