postado em 04/11/2013 06:10
No encontro marcado para hoje com a presidente Dilma Rousseff, os líderes aliados na Câmara vão ouvir que o momento é de fazer as contas para fechar o ano de 2013 e diante das perspectivas sombrias para o ano que vem, portanto, não será possível ampliar despesas que fiquem a cargo da União. Em outras palavras, o recado será claro: quem quiser aumentar os valores pagos aos agentes de saúde, previsto para ser votado no próximo dia 12, que repasse a conta aos estados e municípios. Como os deputados dificilmente votarão contra os municípios às vésperas do ano eleitoral, a polêmica está criada antes mesmo da reunião de hoje no Planalto, num jogo de empurra no quesito novas despesas.Para evitar surpresas, Dilma centralizou toda e qualquer negociação com o Congresso. ;Não se negocia nada fora do quarto andar;, disse a presidente aos ministros com os quais se reuniu no sábado, jogando toda a parte de conversas sobre propostas governamentais nas mãos da Casa Civil e da Secretaria de Relações Institucionais.
Assim, Dilma pretende segurar ainda qualquer negociação paralela, seja sobre os agentes de saúde, seja sobre outras propostas em tramitação no Congresso. A avaliação do Planalto é que, em relação aos projetos sociais, todos os que deviam sair do papel já estão em curso. Portanto, agora, é dedicar os recursos a executar o que foi lançado, por exemplo, o Mais Médicos, as creches, o Brasil Carinhoso e o Alfabetização na Idade Certa.
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