postado em 08/11/2013 08:47
O governo federal criou um grupo de trabalho para acompanhar a exumação dos restos mortais do ex-presidente João Goulart, a realização dos exames e as perícias necessárias, para apurar se ele foi assassinado por meio de envenenamento, em 1976, durante o exílio na Argentina. Coordenado pelo perito da Polícia Federal Amaury de Souza Junior, a comissão é formada por representantes da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e da Comissão Nacional da Verdade. Eles chegarão a São Borja, na fronteira oeste do Rio Grande do Sul, na próxima segunda-feira. Na quarta-feira, será aberto o jazigo do ex-presidente, que está resguardado por uma tampa que pesa 500 quilos.
[SAIBAMAIS]De lá, no mesmo dia, os restos mortais de Jango seguem para Santa Maria de helicóptero, onde os responsáveis por sua guarda passarão a noite. Na manhã seguinte, os despojos chegam a Brasília, onde fica a sede do Instituto Nacional de Criminalística, e serão recebidos com honras de Chefe de Estado. Os restos só retornarão a São Borja em 5 de dezembro, quando se comemora a morte do ex-presidente, passando antes por Porto Alegre.
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