Paulo de Tarso Lyra
postado em 12/11/2013 08:43
PT, PSD e Planalto juram que as desavenças públicas entre o atual prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e o antecessor, Gilberto Kassab (PSD), por causa das investigações da máfia da propina na prefeitura paulistana, não serão suficientes para afastar as legendas no plano nacional. Tampouco serão empecilho para uma aliança no eventual segundo turno na disputa ao governo paulista. ;Nossa relação está bem consolidada em cidades importantes, como Campinas e São Bernardo do Campo;, disse o deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP), que foi coordenador da campanha de Marta Suplicy à prefeitura paulistana em 2008, contra o próprio Kassab, no primeiro grande episódio de desavenças entre petistas e o ex-prefeito (veja quadro).
[SAIBAMAIS]Salvo rusgas pontuais, Zarattini acredita que Haddad buscou, a todo momento, preservar o pessedista durante a divulgação do escândalo de que auditores fiscais deram um prejuízo de R$ 500 milhões à prefeitura de São Paulo na gestão Kassab. ;Haddad sempre foi cuidadoso ao afirmar que não se pode acusar sem provas;, declarou o parlamentar do PT. Zarattini, contudo, admitiu que o atual prefeito exagerou ao afirmar que a gestão anterior tinha sido um ;descalabro;. ;Foi uma riscada na lataria;, comparou.
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