Em pontos do documento em português, nomes inexistentes na outra versão acabaram incluídos, bem como relações profissionais entre os suspeitos de participar do cartel são criadas. A versão brasileira também detalha percentuais de pagamento de propina, inclusive descrevendo minúcias de descontos de cheques e investigações da Polícia Federal sobre executivos de empresas multinacionais.
Um dos citados em versões contraditórias é o ex-diretor da MGE Ronaldo Moriyama. Em ambos os documentos, ele é qualificado como um ;executivo agressivo; . Na carta em inglês, aparece como o responsável pelo pagamento de propinas a autoridades governamentais para auferir lucros em seus projetos empresariais. O detalhamento aparece em português: ;Ele é conhecido no mercado ferroviário por sua agressividade quando se fala em subornar o pessoal do Metrô de São Paulo e CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos);.
A versão brasileira da denúncia é infinitamente mais rica e detalhada que a mesma reclamação direcionada à matriz alemã. No texto em português, explicita-se que a MGE pagava propina de 5% à diretoria da CPTM. No original, existe apenas a referência a propinas destinadas a ;autoridades governamentais;.
A matéria completa está disponível para assinantes. Para assinar, clique