postado em 12/12/2013 14:48
A presidente Dilma Rousseff e o presidente da França, François Hollande, assinaram nesta quinta-feira (12/12) uma série de acordos entre os dois países nas áreas de educação, ciência e tecnologia. Um dos documentos facilita a vida de mochileiros. O tratado permite que jovens possam trabalhar nos dois países.
Ao assinar os documentos, após uma reunião no Palácio do Planalto, a presidente destacou o apoio que a França deu ao Brasil e a Alemanha que se manifestaram contra as denúncias de espionagem norte-americanas. Dilma enfatizou a necessidade da defesa do direito à privacidade na era digital e convidou a França para participar do seminário de governança na internet que será realizado no Brasil, em abril de 2014.
A presidente comentou ainda a importância dos programas bilaterais para compra de submarinos e helicópteros. Dilma e Hollande também fizeram breves comentários sobre a política internacional. "O presidente Hollande e eu queremos ser sócios na construção de uma ordem mundial mais justa, mais igualitária e mais democrática.
[SAIBAMAIS]O presidente da França reforçou a aliança no combate a espionagem, destacou que trabalha com o Brasil com foco no fortalecimento nuclear, na conclusão da usina Angra 3 e frisou a importância dos acordos na área de educação. Em 2011, foi assinado o primeiro acordo para o programa Ciência sem Fronteiras, com o objetivo de enviar 10 mil alunos. Até o momento, segundo o presidente, mais de 6 mil já foram atendidos.
Ele também destacou a parceria econômica entre os dois países. Segundo ele, a criação do Foro Econômico Franco-Brasileiro é um espaço para esse tipo de discussão, a qual ele espera ver o resultado na relação de comércio entre os dois países.
Futebol
No fim do pronunciamento, a presidente Dilma Rousseff parabenizou a França pela classificação para a Copa do Mundo de 2014. "Tenho certeza que o Brasil sairá vencedor, mas considero importante que a França tenha uma colocação muito expressiva. Falo isso como torcedora", comentou a presidente. Com clima de descontração, o presidente da França disse que não se comprometeu com a vitória brasileira, acrescentou que não faz prognósticos nem promessas, mas ressaltou que se lembra de muitas copas. "Lembro de algumas finais e especialmente de uma", pontuou. Na Copa do Mundo de 1998, sediada na França, o Brasil perdeu na final para o time da casa.